sexta-feira, 25 de outubro de 2013

AINDA O RIBEIRÃO CAPIVARA

Não quero cometer nenhuma leviandade. Não quero ser o dono da verdade nem dizer que entendo muito sobre o assunto. Sou leigo. Mas sou um cidadão, com todos os seus deveres, todas as suas obrigações em dia. Por isso eu posso também exigir os  meus direitos. Inclusive o direito de me manifestar e de pedir desculpas  se estiver errado nas minhas colocações. Mas, , deixemos de lero-lero e vamos ao que interessa.
Muito tempo atrás, mas não tão “outrora” assim, a água que usávamos em nossas casas, a água que  consumíamos em Palma, vinha da Congelação  e  de um poço artesiano bem ali na várzea do Seu Vigilato. A água era  bombeada para o reservatório que ficava lá no alto do pasto, bem próximo de onde hoje é o Parque das Palmeiras. Era água sem tratamento, eu sei. Mas era água e atendia às nossas necessidades.
Como “aquela” água vinha do poço artesiano , ou mesmo da Congelação, a água do ribeirão Capivara (este ribeirão é a união das águas de várias vertentes) corria “inteira” pela nossa cidade. Era um ribeirão  que não vivia vazio como agora, que tinha água “em quantidade”.
Aí, veio a Copasa. Lá na altura do sítio da praia ( do Seu Ofo) a Copasa retira a água que vai tratar e fornecer à nossa cidade. E começa o problema. A Copasa retira do que será o CAPIVARA a maioria das água que o alimentaria, que o formaria, que correria pela cidade. Leva esta água para sua estação de tratamento e a oferece para nós – que pagamos por ela -  que, em seguida, a devolvemos suja, pela rede de esgoto, para o curso do  nosso Capivara.
Então, eu pergunto: é o justo? É o correto a Copasa utilizar esta água do Capivara quando talvez tivesse outras alternativas, como poço artesiano, etc e tal????? E a Copasa , em contrapartida, não oferece nada ao  Ribeirão Capivara, a não ser , menos água. O Verão está próximo e o Capivara está vazio. A administração municipal faz a limpeza e o povo despeja, além dos dejetos, o lixo que teima em não colocar em sacos que são recolhidos três vezes por semana pela Prefeitura. Grande parte das pessoas que moram nas ruas Ricardo de Souza Barros (do Ouro) , num trecho da Oscar Rodrigues de Paula,  João Pinheiro e Heitor Barbosa jogam todo tipo de lixo no ribeirão: fraldas descartáveis, restos de alimentos, embalagens de frangos, farinha, batata, arroz, etc.,  latas, entulho de construções, sacos de cimento  vazios, e mais o que  você imaginar.
Juntando o lixo à falta da água que fica lá atrás na represa da Copasa, temos o ribeirão Capivara hoje: um valão de esgoto, com o fedor  que lhe é característico, povoado por urubus e uns pobres peixes que vêm constantemente à margem buscar um pouco do oxigênio que deve estar faltando na sua água.
Grande parte da população é culpada pelo lixo. Se   à Prefeitura cabe a procura pelo tratamento dos resíduos, pelo tratamento do esgoto doméstico,  eu pergunto: Não cabe à Copasa um estudo de outra fonte  para a água com que abastece  nossa Palma?

E deixe o Ribeirão Capivara para a cidade.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

LUTA PELA VIDA

A LUTA PELA VIDA NO RIBEIRÃO CAPIVARA, QUE PARTE DA POPULAÇÃO DE PALMA TEIMA EM TRANSFORMAR EM LIXEIRA E QUE, AINDA HOJE, É UM DESPEJO DE ESGOTO NO TRECHO QUE PASSA PELO PERÍMETRO URBANO .





sábado, 19 de outubro de 2013

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DISSO?


Ervas, xixi, bosta de boi, fumo de rolo... era assim que algumas doenças eram curadas .... alguns desses remédios eu já usei. e você? Sabe de mais algum? Se souber, acrescente a sua receita.
Para curar uma criança com coqueluche a solução é levar a criança até o curral. Chegando lá, fazer a vaca se levantar. Aí é só colocar a criança enferma deitada no local onde estava a vaca , exclusivamente para pegar o calor que o corpo da vaca deixou no chão.
Muito bom, também, para coqueluche é pegar a bosta de boi, já seca e colocá-la no forno do fogão a lenha até ela ficar totalmente desidratada. Depois é só coar numa peneira, misturar no leite e dar para a criança enferma beber.
Para dor de barriga, nada melhor do que chá de macaé ou, como também é conhecido, o mané-magro.
Está com tosse? Chá de poejo é um remédio muito eficiente.
Lombriga e vermes em geral? Semente de abóbora madura ou chá de hortelã.
Frieiras? Faça xixi dentro de uma latinha ou num pires. Pique fumo de rolo e misture com o xixi. Passe entre os dedos feridos. Só serve o xixi da própria pessoa que está com frieiras.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

MAIS RIBEIRÃO CAPIVARA - O POVO NÃO "CRIA VERGONHA".

GENTE SEM EDUCAÇÃO

O RIBEIRÃO CAPIVARA SOFRE COM A AÇÃO DE PESSOAS SEM EDUCAÇÃO, PORCAS, NOJENTAS, SEM NOÇÃO. PESSOAS QUE EMPORCALHAM NOSSO CURSO D'ÁGUA, PESSOAS QUE JOGAM TODO TIPO DE LIXO NAS ÁGUAS DO RIBEIRÃO CAPIVARA.
NÃO PRECISO ANDAR POR AÍ PARA FAZER ESTAS FOTOS.
NOS FUNDOS DA MINHA LOJA É SÓ GIRAR A CÂMERA E FAZER OS REGISTROS QUE VOCÊ ESTÁ VENDO AGORA.
MAS TEM MUITO MAIS DO QUE ISTO.
É LAMENTÁVEL!
É LASTIMÁVEL!
ESTES PORCOS MERECEM SER MULTADOS.
SOMENTE DEPOIS QUE MEXEREM NOS BOLSOS DESTES "ASSASSINOS DO MEIO AMBIENTE" É QUE ELES PODERÃO CRIAR UM POUQUINHO DE VERGONHA.
ATENÇÃO PREFEITURA, SECRETARIAS DE SAÚDE, DE OBRAS, DE CULTURA, DE EDUCAÇÃO... A QUEM INTERESSAR POSSA. ATENÇÃO VIGILÂNCIA SANITÁRIA.... ATENÇÃO, VOCÊ QUE ESTÁ LENDO...ATENÇÃO, VOCÊ QUE JOGA LIXO NO CHÃO... ATENÇÃO, TODOS... ENQUANTO HÁ TEMPO.







REGISTRO DA MORTE DO CORONEL FIRMO DE ARAÚJO PEREIRA





CINE BRASIL

 Domingo. Uma da tarde. Toca a sirene do Cine Brasil.
A criançada, em casa, se prepara.
Está quase na hora da matinê.
Gibis debaixo do braço.
Cinema também é lugar para troca de revistas.
Mas é o lugar onde a criançada palmense, até a 
década de 1960, acompanhava as séries. 
Depois de  cada exibição do filme da matinê,
 Sr. Antônio Agricola exibe
um capítulo de uma série.
 Sete da noite.
Toca a sirene do Cine Brasil.
Vai ter filme!!!!!!!!
Numa gentileza do Marquinho Dentista (Marcos Hungria de Paula)
este blog ganhou um bloco dos ingressos que
eram usados  naquela época.

domingo, 13 de outubro de 2013

REZANDO UM TERÇO ÀS TRÊS DA TARDE


Momentos de reflexão e paz.
Hoje, 12 de outubro, dia dedicado à Nossa Senhora, a mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, é o dia escolhido por Cida  e Wilson  para reunir amigos em sua casa, às três da tarde, para juntos rezarmos um terço , para oferecermos alguns minutos  da nossa vida  em agradecimento por tudo o que recebemos.
Tudo preparado com muito carinho, com muito esmero.  Ao chegarmos somos recebidos pelo casal com um abraço de boas vindas e um sorriso que dispensa palavras. O carinho, a alegria,o amor estão nos rostos dos dois.
Numa  gruta, imagens nos fazem refletir. Na piscina um barco representa o momento em que uma imagem da Imaculada foi encontrada por pescadores no rio Paraiba do Sul.  Nas cadeiras dispostas na área de entrada do sítio, os amigos e amigas.
Três horas. Cida nos pede um minuto de silencio para refletirmos, para agradecermos à Mãe do Céu. Em seguida, inicia o terço. As vozes se juntam e  elevam as orações a  Deus. Ele nos ouve, tenho certeza. Nossa Senhora nos escuta, não tenho dúvida. Ficamos em paz. Rezamos em paz. Encerramos o terço em paz.
Abraços. Confraternização.
Os anfitriões nos brindam com um  saboroso lanche.
E depois de agradecermos a Deus e a Nossa Senhora, agora  - em casa e publicamente - é hora do meu agradecimento pessoal à Cida e ao Wilson pelos momentos felizes.